Mota comentou que o comportamento dos consumidores mudou de 2011 para 2012, e geralmente nos momentos de picos das vendas, o comprador decide por presentes mais baratos. “As pessoas estão preferindo dar lembranças e não mais presentes, isso diminui o montante final”, disse, lembrando que o gasto foi de aproximadamente R$ 82, por pessoa.
Com relação aos produtos mais procurados, destaque para calçados, confecção e cosméticos. “Acreditamos que os saldões ou as promoções de fim de ano dividem os consumidores. Tem gente que prefere esperar, por isso o comércio tem que estar atento e mirar nessas pessoas”.
O Sindilojas informou que de 2010 para 2011 o percentual de vendas foi de 9.3% e de 2011 para 2012, chegou aos 5,9%.
Alguns vendedores do Shopping Iguatemi, um dos mais frequentados durante as festas de fim de ano, revelaram insatisfação. Jessica Oliveira, vendedora de uma loja de perfumes importados a procura não foi boa.
“Fizemos promoções, estamos com bons preços e até parcelando, mas não conseguimos vender bem. As pessoas não quiseram gastar”, disse.
José Miranda, vendedor das Casas Bahia, também considerou o movimento fraco. “No meu setor, de móveis e eletrodoméstico a procura foi ainda mais baixa. Não saberia dizer o motivo, mas percebo que existe muita concorrência”.